As percepções de jovens sobre os relacionamentos amorosos na atualidade. Las percepciones de los jóvenes sobre las relaciones amorosas en la actualidad. O objetivo deste trabalho é discutir a heterogeneidade das percepções de jovens sobre os relacionamentos amorosos na atualidade. Para isso, foi usado um referencial teórico das ciências humanas e sociais, e foram realizadas doze entrevistas com jovens de 18 a 25 anos de idade, moradores da cidade do Rio de Janeiro, pertencentes às classes médias. Segundo os primeiros, cabe a cada um escolher a forma relacional que mais o apraz em cada momento da sua vida. Para os demais, é preciso perceber os sentimentos de desrespeito, desconfiança e intolerância que caracterizam muitas das relações, e tentar construir relacionamentos que sejam mais satisfatórios para ambos os parceiros. A theoretical framework based on human and social sciences was used, and twelve interviews were held with middle-class youths, aged 18 to 25, living in Rio de Janeiro.
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O rapaz ia se encontrar com Bianca Schinaider pela primeira vez, depois de meses conversando apenas pela internet. Enquanto isso, Mateus considera que sempre teve um papo muito fluido com Bianca pelo WhatsApp. Bianca disse que conversar pela internet a ajuda a quebrar sua timidez, se sentir mais segura e se abrir mais com o Mateus, conversar sobre tudo. E leste é o mesmo pensamento que a Bianca tem. Real e virtual é a mesma coisa. Ela morava cá em Florianópolis e ele na Holanda. Para Tagliari isso parte muito das experiências que o pessoal mais antigo teve em suas próprias relações que, em sua maioria, enfrentavam mais dificuldades. Mesmo um namoro presencial muitas vezes era supervisionado por familiares e vizinhos e, no geral, tudo demorava restante pra acontecer. A facilidade exagerada trazimento pela internet contribuiria para enfraquecer as relações, tirar a legitimidade delas.
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Os conceitos mudaram irreversivelmente. Nos relacionamentos modernos, procura-se viver o momento, sem trabalhar planos para o futuro e o casamento tradicional deixou de ser visto como o caminho certo para a felicidade. Estaremos mais exigentes e independentes ou, simplesmente, mais imaturos? A socióloga alerta também para as percentagens de casais a viverem juntos, antes do casamento, que quase duplicou, nestes dez anos. E exemplifica.